Atleta é flagrado pelo uso da eritropoietina (EPO), hormônio utilizado para aumentar a oxigenação no sangue, durante Copa do Mundo da International Triathlon Federation |
A Confederação Brasileira de Triathlon divulgou na terça-feira que dois triatletas foram flagrados por uso de substâncias proibidas durante a etapa da Copa do Mundo da ITU, realizada em 8 de outubro, em Huatulco, no México. Um dos nomes que aparecem no comunicado da entidade é o do brasiliense Henrique Siqueira. O outro é Raphael Menezes. O triatleta candango, terceiro colocado do ranking brasileiro e 89º do mundo, foi pego pelo uso de eritropoietina (EPO), hormônio utilizado para aumentar o número de glóbulos vermelhos no sangue. A droga turbina o transporte de oxigênio no organismo e, consequentemente, melhora a resistência do atleta (veja arte).
Em um caso raro na história do doping, Henrique, 26 anos, admitiu abertamente que se dopou antes de embarcar para o México. O brasiliense conversou com a reportagem do Correio por telefone, já que está de férias em Campinas, no interior de São Paulo. Com um tom de voz triste, ele enumerou algumas das razões que o levaram a fazer uso da substância. O triatleta disse, ainda, estar muito arrependido pelo que fez.
“Eu fui pego no exame antidoping e agora estou respondendo um processo da ITU. É complicado. Mas eu fui pego. Quando é assim, não tem muito o que falar”, disse, timidamente. “O sentimento é de bastante arrependimento. Estou muito envergonhado. Não vai ser fácil enfrentar o que vem pela frente. Mas isso vai ser um aprendizado. Vou tomar uma punição e é assim que tem que ser”, reconheceu.
Henrique Siqueira disse que não foi influenciado por ninguém para utilizar a EPO. Ele afirmou que a substância foi injetada cerca de uma semana antes da Copa do Mundo do México. O brasiliense não quis falar sobre como adquiriu o hormônio e nem como foi orientado a utilizá-lo. Mas admitiu que sabia do que se tratava a eritropoietina.
“Ciência a gente tem, né?”, disse, pausadamente. “Sabia que ela aumenta os glóbulos vermelhos. Foi um momento de fraqueza meu. É muito complicado… Mas foi uma decisão minha. Ninguém sabia. Estava insatisfeito com a minha realidade. Eu me arrependo muito disso e passar pelas consequências, pela reprovação da sociedade, vai ser extremamente difícil”, contou.
Em um caso raro na história do doping, Henrique, 26 anos, admitiu abertamente que se dopou antes de embarcar para o México. O brasiliense conversou com a reportagem do Correio por telefone, já que está de férias em Campinas, no interior de São Paulo. Com um tom de voz triste, ele enumerou algumas das razões que o levaram a fazer uso da substância. O triatleta disse, ainda, estar muito arrependido pelo que fez.
“Eu fui pego no exame antidoping e agora estou respondendo um processo da ITU. É complicado. Mas eu fui pego. Quando é assim, não tem muito o que falar”, disse, timidamente. “O sentimento é de bastante arrependimento. Estou muito envergonhado. Não vai ser fácil enfrentar o que vem pela frente. Mas isso vai ser um aprendizado. Vou tomar uma punição e é assim que tem que ser”, reconheceu.
Henrique Siqueira disse que não foi influenciado por ninguém para utilizar a EPO. Ele afirmou que a substância foi injetada cerca de uma semana antes da Copa do Mundo do México. O brasiliense não quis falar sobre como adquiriu o hormônio e nem como foi orientado a utilizá-lo. Mas admitiu que sabia do que se tratava a eritropoietina.
“Ciência a gente tem, né?”, disse, pausadamente. “Sabia que ela aumenta os glóbulos vermelhos. Foi um momento de fraqueza meu. É muito complicado… Mas foi uma decisão minha. Ninguém sabia. Estava insatisfeito com a minha realidade. Eu me arrependo muito disso e passar pelas consequências, pela reprovação da sociedade, vai ser extremamente difícil”, contou.
Fonte: correio web